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Por que ser um bom Sobrevivencialista?

“Ser um sobrevivencialista nos tempos atuais é simplesmente uma necessidade”.

 

 

 

 Seria o que uma pessoa minimamente consciente  faria, porque a história recente da vida moderna nos ensinou muito bem a não depender do acaso. 

Com o passar do tempo e a evolução da tecnologia, a sociedade se tornou absurdamente dependente de um sistema frágil e complexo que, quando falha, leva consigo as vidas de muitos que nele confiavam cegamente. 

Os sobrevivencialistas são pessoas independentes, confiantes e criativas  que tomam para si a responsabilidade sobre suas vidas, pessoas que não aceitam a miserável condição de depender de outros para tudo em todos os momentos de sua existência.

 Antes de continuar a expor as razões do porque se tornar sobrevivencialista, considero importante expor os problemas de se ignorar este conceito e agir como uma pessoa comum. 

Pessoas comuns, especialmente as de cultura ibérica, quando se deparam com informações referentes de como se proteger ou proceder em situações de emergência e se tornar auto-suficientes acham tudo um absurdo, algo que beira a paranóia por assim dizer. Bom, primeiramente elas foram ensinadas durante toda a sua vida a serem dependentes do sistema. A sociedade como um todo, a escola, as igrejas, os  jornais, principalmente a TV e a grande mídia, reforçam a mensagem de que elas não são pessoas capazes de serem auto-suficientes. Mais que isso, basta que elas sejam boazinhas e obedientes e estejam sempre confiando no respaldo governamental.

Elas dependem totalmente de outros para todos os aspectos de sua sobrevivência, dependem de outros para cultivar, colher, criar, abater, processar, embalar, transportar e muitas vezes até cozinhar seu alimento.  

Dependem de outros para construir suas casas, para ter água potável, para construir, abastecer e consertar seus veículos, para ter segurança e quando algum problema acontece exigem que alguém tome providências, que alguém os proteja, que alguém faça “justiça”, que alguém garanta seus “direitos”. Viver assim é mais do que imprudência, é no mínimo, loucura. 

Os sobrevivencialistas sabem que este tipo de mentalidade é fatal e por isso se esforçam para adquirir conhecimentos e habilidades que lhes permitam sobreviver às mais diversas adversidades.

No passado

 Há menos de um século a maioria das pessoas possuía habilidades de sobrevivência, plantavam sua comida, criavam e abatiam seus animais; pescavam, caçavam, conheciam algum tipo de remédio para males cotidianos; eram capazes de fazer partos, defendiam-se de animais ferozes ou agressores humanos. Enfim, mesmo em grupos pequenos eram capazes de realizar a maioria das tarefas necessárias à sobrevivência de forma independente. Hoje, mesmo em localidades afastadas dos grandes centros urbanos, o número de pessoas capazes de realizar tais tarefas é mínimo. Tire-os da tomada e o mundo acaba. 

Trazer de volta esta independência é uma das metas dos sobrevivencialistas. 

Ser independente não implica em rejeitar os avanços da tecnologia, muito ao contrário, devemos sempre usar todo o conhecimento existente para aumentar nosso conforto, nossa segurança e nosso grau de independência. Aqueles que pensam como os sobrevivencialistas estão presentes na formação de todas as sociedades, são aqueles que preservam a cultura e a civilização em meio ao caos.

Qual é o seu Grupo?

” O sobrevivencialismo é um conceito amplo que foi adotado por muitas pessoas de locais e origens diferentes, variando bastante quanto aos métodos e estratégias usados para se atingir um fim comum: Aumentar as chances de sobrevivência frente a ameaças fatais.

 Para atingir este objetivo é necessário fazer planos, adquirir habilidades, equipamentos, construir abrigos, operar veículos e isso muitas vezes está além da capacidade financeira ou intelectual de um único indivíduo ou núcleo familiar. 

Criar estratégias eficientes, especialmente para situações de longo prazo, é uma tarefa complexa e por isso foram criados os grupos de sobrevivencialistas. Pessoas diferentes agem de forma diferente, mesmo quando buscam um mesmo objetivo, portanto existem grupos bastante distintos de sobrevivencialistas com diferentes vantagens e desvantagens. 

   Basicamente podemos classificá-los em grupos com as seguintes tendências: 

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Ecologistas: Buscam viver em harmonia com a natureza, minimizando o impacto natural causado pela civilização. 

Geralmente esses grupos criam ecovilas, praticam permacultura, reciclam seus resíduos, adotam um estilo de vida saudável e são amistosos. Tecnicamente são muito bons e conseguem criar formas sustentáveis para se viver a longo prazo, o que é extremamente útil para uma situação de SHTF (Shit Hits The Fan) ou similar, mas quando esta tendência é exacerbada, começam surgir algumas desvantagens.

 Devido a sua natureza ideológica tais grupos atraem muitos hippies, vegans, místicos new age e afins que quando estão em grande número comprometem o 7 bom andamento do grupo e a capacidade de sobrevivência do mesmo por negligenciar alguns aspetos importantes referentes à ciência e tecnologia. Isso é muito ruim, mas a principal desvantagem desses grupos é desprezar completamente o quesito defesa. 

Preservam o planeta, criam belas ecovilas que serão utilizadas por outros, pois aqueles que acham que tudo se resolve com conversa acabam sendo eliminados por aqueles que discordam desse ponto de vista.

 Primitivistas: Acreditam que a melhor forma de garantir a sobrevivência em uma situação de caos prolongado é usar técnicas primitivas de sobrevivência, pois a tecnologia moderna seria difícil de ser mantida ou restabelecida nesta situação. 

A importância de se conhecer e ser capaz de utilizar tais técnicas é incontestável, entretanto quando se foca demais nisso muitos acabam se tornando irracionalmente anti-tecnológicos, ignorando a realidade e perdendo a praticidade (mesmo em uma situação de SHTF seria muito mais fácil encontrar fios e cordas para amarrar coisas do que usar tendões secos de animais); em casos extremos como o dos Amish e de outros grupos religiosos semelhantes que proíbem seus membros de utilizarem qualquer tecnologia moderna, a capacidade de sobrevivência também fica comprometida, a vida na antiguidade não era fácil, as pessoas morriam por causa de coisas hoje consideradas banais. Se o intuito é sobreviver, nenhum conhecimento deve ser desprezado. 

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8 Hi-Techs:

 Ao contrário dos primitivistas eles acreditam que a melhor saída para sobreviver é usar tecnologia moderna, para isso buscam formas mais seguras de obter energia elétrica através de fontes independentes (solar, eólica, hidrelétrica) para continuar usando seus equipamentos, buscam produzir biocombustíveis para continuar usando seus carros, criam mini-laboratórios para produzir medicamentos e abrigos extremamente bem elaborados. É uma forma excelente de se preparar para o caos, mas essa mentalidade tem alguns problemas sérios; um dos maiores é o preço, comprar e manter sistemas alternativos é muito caro, está muito além da capacidade financeira de uma pessoa comum, são poucos os que conseguiriam montar um esquema de proteção eficiente com recursos próprios. Outra desvantagem é que seria necessário muitas pessoas com conhecimento técnico em várias áreas para mantê-lo, além de peças sobressalentes, o que trás de volta o problema da dependência de um sistema que não pode falhar. Ficar preso a isso é andar em círculos. 

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9 Paramilitares

São grupos que acreditam na sobrevivência pela força, montam milícias, estocam armas e constroem bunkers quase inexpugnáveis. Em um primeiro momento de uma situação de caos essa é a opção mais confiável de sobrevivência, mas se a situação se prolongar esses grupos deixam de ser eficientes. Com o passar do tempo não haverá mais nada para saquear e como o foco desses grupos está todo no combate, as demais habilidades de sobrevivência tendem a ser negligenciadas, o que compromete o seu sucesso a longo prazo. 

Conclusão: 

Por problemas culturais, econômicos e geográficos não podemos nos ater a nenhuma dessas tendências, nem seria lógico fazê-lo. O melhor que temos a fazer é combinar os elementos positivos desses grupos e tentar minimizar as desvantagens quando a tendência geral se aproximar de um desses lados. Acho válido lembrar que estamos no Brasil, muitos equipamentos não são viáveis e muitas pessoas não tem condições de arcar com todos esses pormenores e gastos. Os exemplos acima são apenas para referência de tendências nessa área, de modo que, como foi colocado, nossa realidade é bem diferente dos norte-americanos.

Pensando em se preparar? 

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Pesquisador João Lemos Netto

Fonte: compilados 

Tchevery Bushcraft e Escoteiro Cinza 

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